Curso de Extensão em Economia da Cultura, UCAM

A Economia da Cultura tem ocupado cada vez mais espaço nas discussões contemporâneas, dialogando com temas candentes como desenvolvimento, políticas públicas, sustentabilidade, turismo, diversidade cultural, meio ambiente, gestão cultural e direitos de propriedade intelectual. Tema ainda embrionário no Brasil, a economia da cultura tem importância fundamental para que consigamos garantir que a cultura seja reconhecida como investimento e não despesa. Investimento em nosso valores, em nossa criatividade, na imagem de nosso país internamente e no exterior e na geração de emprego, renda e inclusão socioeconômica.
Este blog tem como objetivo aproximar os participantes do Curso de Extensão em Economia da Cultura da UCAM e incentivar o debate entre eles e os demais interessados em fomentar uma reflexão dinâmica e colaborativa sobre economia, cultura e desenvolvimento.
Coordenação Acadêmica: Ana Carla Fonseca Reis
Coordenação Executiva: Kátia de Marco
Para mais informações, visite o link: http://www.gestaocultural.org.br/html/extensao.php

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dia da Cultura 05/11- Atividades

Aberto o Edital para Pontos de Cultura do Estado do Rio de Janeiro



* Colaboração da professora Cristina Lins (clins@ibge.gov.br), Coord. do Sistema de Informações e Indicadores Culturais do IBGE.

Túnel do tempo: Economia Criativa | FCM 2006

Gente,
Esse vídeo é um verdadeiro "túnel do tempo" (né, Ana? rs). Foi um "achado" no youtube!
Nem tem taaanto tempo assim, mas parece uma eternidade...=)

A ocasião era o
Fórum Cultural Mundial (http://forumculturalmundial.locaweb.com.br/pt/temas.asp), cuja edição de 2006 foi sediada pela cidade do Rio e por Salvador.

Tratando da Economia Criativa (um dos aportes temáticos principais do FCM 2006), o vídeo focou o Fórum Internacional de Economia Criativa para o Desenvolvimento, que foi uma das programações mais interessantes e esperadas do evento. http://forumculturalmundial.locaweb.com.br/pt/noticias.asp?id_news=43&lang=&show=).

Vale muito a pena assistir! É rapidinho e cheio de depoimentos preciosos!




Show de Gabriela Buarque


Gabriela Buarque:cantos e encantos no palco do Cinemathèque.


No palco, Gabriela Buarque é sempre um encanto. O escritor, compositor e produtor Hermínio Bello de Carvalho diz sempre que o que Gabriela faz "não é um show, é um recital". Esta jovem carioca de 25 anos dá uma prova do que será o seu primeiro disco
no evento de pré-lançamento,"Deixo-me Acontecer" que será lançado em breve pela gravadora Filet com Fritas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Direito Autoral - Uma reflexão sobre os 10 anos da Lei 9610/98 | 6 e 7 de novembro de 2008



Pessoal, mais uma contribuição da Luiza Bittencourt (l.bittencourt@loboeibeas.com.br)
Obrigada, Luiza!

Bizu: cliquem na imagem para conseguir ler o conteúdo escrito, ok?




Gente,
Hoje, dia 30/10, o professor Sydney Sanches reforçou a divulgação do evento (convite acima) e enfatizou que
as inscrições são gratuitas e que o evento é aberto para advogados, produtores, artistas e interessados no tema.

Vamos todos tentar prestigiar esse debate?
Abraços!

Seminários do Festival Bota pra Fazer Música (Casa da Matriz, Endeavor e Rede Rio Música)

Oi, pessoal!

Segue essa agenda de seminários super quentes do Festival Bota pra Fazer Música, enviada pela nossa colega de turma
Luiza Bittencourt (
l.bittencourt@loboeibeas.com.br)

Aproveitem!

Bjs!

30/out – Universidade Estácio de Sá – 18h
Presidente Vargas nº 642 - Centro
Dicas de produção e divulgação: Do MP3 ao marketing
Mediador: Rodrigo Pinto (Multishow / Blog MPB Player)
Adilson Pereira (Rede Rio Música) | Adriana Penna (Predileta Produções) | Daniela Dacorso (fotógrafa) | Geraldinho Magalhães (Diversão e Arte Produções Artísticas) | Kélita Myra (Universal Music – Dep. de imprensa) | Marco Simões (coordenador artístico Oi FM) | Michelly Mury (Fundição Progresso) | Yamê Reis (figurinista)


03/nov – Universidade Veiga de Almeida – 18h
Rua ibituruna, 108 - Tijuca
Direito autoral: do aparato jurídico ao creative commons
Mediador: Rodrigo Pinto (Multishow / blog MPB Player)
Antonio Cabral (FGV) | Chico Ribeiro (ABRAMUS) | Dra. Deborah Stajznberg | Lucas Santanna | Marcelo Bonfá | Rodrigo Lariú (Gravadora Midsummer Madness)

06/nov - Universidade Estácio de Sá – 18h
Presidente Vargas nº 642 - Centro
Dicas de gravação: como tirar o melhor som em estúdio e ao vivo
Mediador: Kleber Lucio Codeiro(Rede Rio Música)
Álvaro Alencar (Estúdio Toca do Bandido) | Berna Ceppas (Estúdio Monoural) | Denilson Campos (técnico de som) | Junior Tostoi (Estúdio Ministereo) | Marcelo Frota | Lê Almeida (Transfusão Noise Records) | Marco Mazzola (MZA Music) | Wagner Pedretti (Prof. Engenharia de Gravação - IATEC)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A imagem da cultura brasileira no exterior

Queridos,

Em primeiríssima mão, gostaria de compartilhar o link para um artigo que tive o enorme prazer de escrever a quatro mãos com o George Yúdice (autor de A Conveniëncia da Cultura, dentre outros - simplesmente imperdível!): http://www.nuso.org/especialportugues2008.php

Este número da revista Nueva Sociedad, aliás, foi todo dedicado ao Brasil. Aguardo comentários, neste mesmo bat blog.

Bjs,

Ana Carla

Festival Internacional de Televisão | IETV 2008 (*)

SOBRE O FESTIVAL

A quarta edição do Festival Internacional de Televisão proclama o amadurecimento do evento e assimila a explosão tanto da oferta quanto da demanda por um produto audiovisual diferenciado. Dessa forma, a Mostra de Pilotos Brasileiros, realizada pela primeira vez no ano passado, torna-se competitiva e passa a oferecer oportunidades inéditas tanto aos produtores de produtos para televisão quanto à indústria.

A Mostra será dividida em três categorias (jornalismo, ficção e entretenimento) e a comissão julgadora será formada por executivos de programação de virtualmente todas as redes abertas e fechadas de televisão do país, assim como das teles que neste momento ingressam no negócio de distribuição de conteúdo audiovisual.

Será na prática, portanto, um grande pitching aberto, onde todos os produtores brasileiros terão oportunidade de mostrar aos exibidores o que estão fazendo – e aos exibidores será dada a oportunidade de entender, de uma forma tão ampla quanto possível, o que se está criando por todo o país. Mais do que isso: os vencedores de cada uma das categorias estarão automaticamente classificados para exibição no Festival de Televisão de Nova York (NYTVF), em setembro de 2009 – e seus autores convidados a acompanhar pessoalmente as exibições.

O VII Encontro Internacional de Televisão, que se realiza no âmbito do Festival, focará justamente na delicada questão da oferta de conteúdo, numa época de profundas transformações do meio. O Encontro reunirá este ano este ano a indústria que demanda conteúdo com os produtores que os constroem, fortalecendo um diálogo intenso sem o qual a televisão não tem condições de se renovar.

Renovação é a palavra-chave também de um módulo já clássico no Festival: linguagem e experimentação. No primeiro dia, um amplo painel sobre TV móvel vai reunir as principais operadoras, produtores e integradores do mercado. No dia seguinte, os inovadores caminhos do humor na televisão brasileira serão debatidos pelos criadores que estão modernizando essa importante vertente da televisão.

Não é só: mais uma vez o público terá oportunidade de ver o que de melhor foi produzido durante o ano para as emissoras de televisão de todo o mundo, através do filtro dos mais respeitados festivais de televisão da Europa, da América do Norte e da Ásia, ao lado do que de mais inovador tem sido feito nos cinco continentes, em especial nos países de menor tradição de exportação de sua produção televisiva.

O Festival também se expande para várias cidades, além do Rio de Janeiro, onde ele nasceu. O IETV tem orgulho em levar para uma grande parcela da população brasileira o que de mais inovador se faz em termos de produção e reflexão televisiva em todo o mundo.

Toda a programação é gratuita.

Para as mostras, as senhas serão distribuídas no local, 30 minutos antes de cada sessão. Para os debates, as inscrições são feitas pelo site do IETV (http://www.ietv.org.br/festival2008/).


EDIÇÕES ANTERIORES:
- FESTIVAL 2007
- FESTIVAL 2006

Release acima disponível em: http://www.ietv.org.br/festival2008/imprensa.php

(*) Este conteúdo é uma contribuição da Simone - que esteve conosco na última aula do curso - e que foi enviado pela nossa colega Astrid.

Obrigada pela colaboração!

Abraços!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Entrevista Ana Carla - Creative Cities Summit, 20 de outubro de 2008

Podcast com Ana Carla Fonseca Reis: “A economia não dita o que a cultura deve fazer. A economia se põe ao dispor das políticas públicas de cultura” *

Ana Carla Fonseca Reis

Ana Carla Fonseca Reis virou quase sinônimo de “economia da cultura” no Brasil. Ela é especialista nesse tema que ainda provoca desconfianças de parte do setor cultural, que critica o uso da cultura como instrumento para o desenvolvimento ou tem receio de que a relação com a economia possa perverter o valor da cultura. Nessa conversa que inaugura o podcast do Cultura em Pauta, Ana explica o conceito de economia da cultura e desfaz algumas interpretações equivocadas, defendendo que a economia está a favor do desenvolvimento de políticas públicas culturais.

Ela demonstra como questões de distribuição, novas tecnologias, diversidade cultural e propriedade intelectual se relacionam com economia da cultura; aponta os desafios que esse tema ainda enfrenta no Brasil, como a falta de visão transversal da cultura e de conscientização de empresariado e governos; e comenta a indústria audiovisual nacional.

O carisma e o tom bem-humorado de Ana conseguem transformar a discussão sobre as relações entre cultura e economia num bate-papo leve e facilmente compreensível até para quem tem pavor de qualquer assunto que envolva a palavra “economia”.

Em seu site, Ana disponibiliza artigos sobre o tema e materiais como o relatório 2008 da Unctad sobre Economia Criativa.

Para ouvir online:

Para fazer o download, clique aqui com o botão direito do mouse e escolha a opção “salvar como”.

Para quem tem iPod: Podcast com Ana Carla Fonseca Reis

* Fonte: Blog Cultura em Pauta. Postado por André Fonseca, em 20/20/08. Disponível em: http://culturaempauta.com.br/


Gente, é impagável...Detalhe: o blog acabou de conquistar seu espaço na nossa lista de blogs 'que valem mais que uma visita'!

Abraços!

Podcasts economia da cultura e cidades criativas *

Caros,
Aos que se interessarem pelos temas, seguem links para dois podcasts publicados esta semana, levando nossos debates ao mundo digital e mantendo-nos em contato para além das 24 horas diárias de conversas possíveis.

Abs,
Carla

- Tema: Economia da Cultura
Entrevistador: André Fonseca, Cultura em Pauta (apertem os cintos, pediram que eu falasse rápido...)
- Tema: Creative Cities (em inglês)
Entrevistador: Creative Cities Summit, Detroit (esta é curta)
http://creativecitiessummit.com/c/dialogue/


* E-mail enviado pela queridíssima Ana Carla, em 21/10/08. =)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cidades criativas e o jogo dos sete erros *

Oi, pessoal!

Detroit. Uma cidade que já foi um ícone mundial da industrialização e ainda hoje é o berço automobilístico das quatro rodas dedicou os três últimos dias a um tema estonteante: cidades criativas. O momento não poderia ter sido mais oportuno: meses após as estatísticas terem revelado que mais de 50% da população deste planetinha azul vive em cidades e semanas após a explosão de uma crise que aqui está sendo comparada à de 1929.

Os sinais começam a se fazer sentir: se no Brasil fomos surpreendidos com a corrosão do valor do real em 48% em um mês, na sede da indústria automobilística boqueabertos estadunidenses ouvem rumores de que a combalida General Motors está em vias de comprar a Chrysler e prestes a se fundir com a Ford, três titãs do setor. Resumo de uma longa e ainda desconhecida ópera da qual todos nós seremos protagonistas: parece ter chegado a hora de admitir que, de fato, o modelo econômico com o qual trabalhamos até agora e que aos trancos e barrancos tentava sobreviver, está em seus estertores. Bem, se foi este modelo que nos levou a esta crise, não será ele que nos tirará dela.

É exatamente para tentar debater novos modelos e rotas de escape que surge o tema das cidades criativas: não como epicentro dos problemas, mas de suas soluções. Afinal, são justamente os centros urbanos, pequenos ou grandes, industriais ou de serviços, de países economicamente ricos ou pobres, onde se encontra a maior concentração de talentos e criatividade por metro quadrado. É nesses locais, movidos por inventividade ou necessidade, por opção ou falta dela, que pessoas das mais diversas vertentes se encontram, interagem, convivem. E é contando com esse substrato que várias cidades tëm tentado transformar seu tecido socioeconômico, baseado em uma das poucas coisas que não são padronizáveis: sua singularidade cultural.

Tal foi o foco do Creative Cities Summit 2.0, durante o qual os palestrantes, em uníssono, mostraram-se preocupados, mas otimistas – e também foi essa a tônica da minha fala. Aquele típico otimismo que nos leva a arregaçar as mangas, escancarar olhos e ouvidos e tentar encontrar outras formas de ver uma foto e encontrar os erros no jogo de sete erros. Um deles, já flagrado com letras de néon: o excesso de investimento na ciranda financeira e não em ativos reais, embora muitas vezes tão intangíveis como a criatividade e a cultura. O efeito disso pode ser sentido aqui, onde a população despencou de 2 milhões de pessoas para 800 mil, nas últimas décadas, levando ao virtual abandono de bairros inteiros. Hoje, parte das antigas fábricas está sendo transformado em condomínios e espaços alternativos, tentando resolver dois problemas ao mesmo tempo.

Outro erro, enfatizado com tanto fervor que me senti em casa, embora aqui como aí questionado e ainda não resolvido: a tendência vista quase como natural que nossos governos têm, com raríssimas exceções, de investir cifras astronômicas em infra-estrutura e tão pouco em quem tem de lidar com elas, como aliás foi reiterado por três dos mais lidos pensadores da economia criativa: Richard Florida, John Howkins e Charles Landry, juntos pela primeira vez.

Em meio a tantas incertezas, surgem algumas conclusões. Primeira: a globalização da economia compartilhou problemas em escala jamais vista e não há como um país sair isoladamente da encrenca na qual o mundo se meteu. Nesta sopa de problemas, primeiro e terceiro mundo, indústrias, serviços e agricultura, pequenos e grandes países já se misturaram há muito tempo. Segunda: que cultura e criatividade fazem parte da resposta, tem sido crescentemente reconhecido. Afinal, se temos de arcar com os custos de uma crise, que a aproveitemos para mudar nossas prioridades. Algo que me fez estremecer, ao abrir o computador e ler que, em função da crise, o Ministério da Cultura deverá ter o orçamento de 2009 reduzido. Novos tempos, velhos dias.

* Fonte: Cidades criativas e o jogo dos sete erros. Cultura e Mercado. Ana Carla Fonseca Reis. 16/10/08. Disponível em: http://www.culturaemercado.com.br/post/cidades-criativas-e-o-jogo-dos-sete-erros/


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mercado editorial apresenta crescimento *

Gente! Olha que informação bacana...=)

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Segundo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade São Paulo, o mercado editorial brasileiro registrou um faturamento de R$ 3,013 bilhões em 2007, o que corresponde a um crescimento nominal de 4,62% e um volume de vendas que alcançou aproximadamente 329 milhões de exemplares, o que representa um aumento de 6,06% em relação a 2006.

Divulgados no dia 01 de outubro, os dados fazem parte da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, que foi encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

A pesquisa apontou ainda que o crescimento no comércio no porta a porta aumentou de forma impressionante. Em 2007, este setor teve uma participação de 9,6% no total de livros vendidos pelas editoras, o que representa uma evolução de 91,3%. Quase 20 milhões de exemplares foram vendidos pelos vendedores porta a porta, o que faz do segmento, o terceiro canal de vendas mais importante para as editoras, ficando atrás apenas das livrarias e dos próprios distribuidores (21,5% de participação).

Para o presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Luis Antônio Torelli, o aumento nas vendas porta a porta cresceu principalmente por causa da mudança no perfil do consumidor. As classes C e D, principais compradores deste canal de vendas, e que respondia por 5,43% da comercialização de livros no País, hoje abrange 9,6%, pois tiveram uma considerável melhoria de renda nos últimos anos.

Além disso, antigamente o forte das vendas eram as enciclopédias, mas agora os livros infantis e religiosos ganham destaque e representam cerca de 50 a 60% dos volumes comercializados no porta a porta. Em 2007, foram editados 5.570 títulos desse gênero (livros religiosos) no País, 27% mais que em 2006, quando foram editados 4.383 títulos. Já os livros infantis, foram produzidos 14.753.213 de exemplares em 3.491 títulos, contra 12.808.625 e 3.031, respectivamente, um ano antes, o que significa um aumento de 15,1%.

O resultado da pesquisa também apontou um aumento no consumo de livros pela população em geral, pois o mercado editorial comprou mais em 2007, totalizando R$ 2,286 bilhões, o que representa um aumento de 6,41% na comparação entre 2007 e 2006. Segundo comunicado da presidente da CBL, Rosely Boschini, “o mercado comprou mais e isso significa que a população tem lido mais, resultado de uma série de ações voltadas para a difusão do livro e promoção da leitura”.

Para a presidente da SNEL, Sonia Jardim, o aumento no número de exemplares produzidos e vendidos no ano passado, se deve a queda no preço médio do livro vendido em 2007 (R$11,41) em relação a 2006 (R$11,61). Segundo ela isso aconteceu por causa da desoneração fiscal do setor e a uma economia em escala por parte das editoras.

Já o maior comprador do mercado continua sendo o governo federal com R$ 726,8 milhões, ou cerca de 24% do total de vendas do setor, mas a pesquisa registrou uma queda nas compras federais de 0,67% em comparação a 2006.

* Fonte: Cultura e Mercado, 10 de Outubro de 2008, por Carina Teixeira. Disponível em: http://www.culturaemercado.com.br/post/mercado-editorial-apresenta-crescimento/

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Vale a pena inclusive comparar com as informações contidas no post publicado aqui no blog em 29/08, 'Fluxos Econômicos e Cadeias Setoriais' (http://economiadacultura-ucam2008.blogspot.com/2008/08/fluxos-econmicos-e-cadeias-setoriais.html ). O post traz dados do Plano Nacional do Livro e Leitura e da publicação A Economia da Cadeia Produtiva do Livro (BNDES, Fábio Sá Earp e George Kornis) sobre a a produção e o mercado editorais no Brasil.

Abraço a todos!

1º Seminário Internacional de Gestão Cultural

Oi, pessoal!

Só para relembrar um dos links do post "eventos fervilhando!" e dar um pouquinho mais de detalhes sobre o 1º Seminário Internacional em Gestão Cultural, segue essa notícia publicada no portal Cultura e Mercado.


A Duo Informação e Cultura promove, de 4 a 7 de novembro, em Belo Horizonte, no campus Aimorés da UNA, o 1º Seminário Internacional em Gestão Cultural, evento que tem como proposta refletir as principais áreas de atuação do gestor cultural e construir um espaço efetivo para a sua profissionalização nos setores público, privado e terceiro setor.

Entre os convidados estão o espanhol Alfons Martinell, diretor das Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid); o mexicano José Antonio Mac Gregor, diretor de Planejamento da Secretaria de Cultura da Cidade do México; e o colombiano Germán Rey, assessor em políticas culturais do Ministério da Cultura da Colômbia.

Os interessados podem se inscrever, até o dia 25 de outubro, clicando aqui. As inscrições são gratuitas.


Notícia disponível em: Cultura e Mercado, 10/10/08: http://www.culturaemercado.com.br/post/seminario-internacional-de-gestao-cultural/

Um abraço a todos!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Uma rede de comunicação comunitária para a Amazônia (*)

Imagine que você está chegando em uma comunidade ribeirinha no coração da floresta amazônica, sem acesso a telefone, energia elétrica e onde o rio é quase a única estrada trafegável. Agora imagine jovens dessas comunidades produzindo jornais impressos, programas de rádio e vídeo e conteúdos para a internet. Pois é exatamente o que faz a Rede Mocoronga de Comunicação Popular.

Foto: PSA
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Rede Mocoronga já articula 34 comunidades ribeirinhas no Pará.

02/10/2008 - A rua larga de terra, cercada pelos terreiros onde fazem sombra as seringueiras e as palmeiras de tucumã, não precisa ser tão longa para fazer caber as mais de 80 casas de Suruacá, comunidade ribeirinha às margens do rio Tapajós e a três horas de barco de Santarém (Pará). Embora as primeiras construções de alvenaria pontilhem a paisagem, sobrevivem ainda as casas de chão de terra batida, teto sem forro para entrar a “fresca”, paredes de taipa que não chegam ao teto para aliviar o calor úmido da floresta. As janelas também são de palha de babaçu, catadas nos quintais e nas trilhas mata adentro, como se fazia desde a fundação da comunidade no século XIX. Lá não há telefone nem rede de energia elétrica, mas quem chega logo encontra a sala com equipamentos básicos de som, editoração e vídeo, além de computadores movidos por energia solar com acesso via satélite à internet.

É de lá que os jovens de Suruacá, com cerca de 500 habitantes, se comunicam com o mundo e com colegas de outras 33 comunidades localizadas às margens dos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns - nos municípios de Santarém e Belterra (Pará). Organizados a partir de sucursais, mais de 250 jovens repórteres destas comunidades são capacitados a cada ano em oficinas de educomunicação para produzir e veicular jornais impressos, programas de rádio e de vídeo e conteúdos para a internet. Trata-se da Rede Mocoronga de Comunicação Popular, uma das mais abrangentes redes de comunicação comunitária da região amazônica.

A experiência é resultado do trabalho do Projeto Saúde & Alegria (PSA), uma organização não-governamental que atua desde 1987 na região com programas de desenvolvimento comunitário nas áreas de saúde, organização comunitária, educação, cultura e comunicação. “Muito se fala da biodiversidade e dos problemas da Amazônia, mas poucas iniciativas permitem que a Amazônia seja apresentada pelos próprios moradores da região”, explica Fábio Pena, coordenador de Eduçação, Cultura e Comunicação do PSA.

As comunidades envolvidas no projeto, diz, são formadas majoritariamente por povos tradicionais, em sua maioria caboclos – descendentes de índios – que produzem para subsistência e praticam extrativismo ou agricultura itinerante. Vivem ainda da pesca artesanal, da coleta de produtos da floresta e da caça. Nas comunidades que participam do programa, os jovens com até 15 anos representam nada menos que 47% dos habitantes. “Nosso objetivo não é formar repórteres. É uma experiência de educação para que eles possam ter acesso ao mundo reafirmando suas próprias culturas”, explica.

Estrutura

Na prática, a rede é estruturada por sucursais comunitárias formadas por grupos locais de jovens repórteres, que ganham nomes e formas de gestão próprios com o apoio pedagógico dos professores da região. Em cada comunidade, estes grupos animam uma rádio local (rádio-poste) com matérias ao vivo ou pré-gravadas, mantendo uma programação conforme as demandas de cada local. A Central, situada na sede do PSA em Santarém, organiza o intercâmbio dos materiais e mantém um programa semanal na Rádio Rural de Santarém, difundindo campanhas educativas e as produções comunitárias para toda a região norte do país.

Já a TV Mocoronga produz regularmente o programa de variedades “Mexe com Tudo”, que é roteirizado, gravado, editado e exibido nas próprias comunidades. Nas seis comunidades que já dispõem de Telecentros – em 2009 serão 11 - estão sendo formados também núcleos de cineclube e produção de vídeos participativos. Toda a produção é exibida por meio de telões em mostras e circuitos intercomunitários de exibição ou em TVs parceiras, que exibem também documentários e vídeo-temas educativos produzidos e editados pelos próprios jovens.

Isso sem falar na produção impressa, já que cada sucursal produz um jornal comunitário para a distribuição local e os repórteres enviam regularmente uma cópia de cada edição para a central, que efetua reproduções e as distribui para as demais localidades da rede. “Nunca imaginava que eu aprenderia computação aqui no meio do coração da Amazônia, longe de tudo e todos. Às vezes estou exausto, mas quase nunca deixo de fazer os deveres. Tenho sempre uma força que me inspira e não me deixa parar no meio do caminho”, diz Jardson Melo, de 23 anos, membro do grupo que produz o Jornal Comunitário de Suruacá – o Japiim - e monitor do Telecentro Cultural da comunidade desde sua implantação, em 2003.

Como tantos outros jovens, Jardson também quer conhecer o mundo. Um primeiro passo foi a viagem que fez este ano até São Paulo para receber um prêmio da comunicação em nome da Rede Mocoronga. “Quando cheguei parei para pensar e falei para mim mesmo: ‘caracas, estou em São Paulo, na maior cidade do Brasil e um dos maiores pólos econômicos e industriais do mundo’”, conta. De lá ele lembra do tempo úmido e frio, das pessoas “sempre com roupas apropriadas” e da fumaça que tomava conta dos céus da cidade. Mais do que isso, garante, a viagem lhe fez lembrar também das próprias raízes. “Durante o percurso de ida observei o quanto o a Amazônia é desmatada. Da janela do avião, parecia que a maior mata tropical do mundo era feita de buracos e crateras”, critica.

“Sempre é complicado deixar um lugar e ir para outro com climas, ambiente e culturas diferentes. Quando isso acontecer estarei sempre com a minha comunidade no lado esquerdo peito. Meus pensamentos sempre me erguem para o lado positivo de continuar, eu não quero parar depois de meio caminho andado”, diz. O difícil, explica, vai ser deixar a tranqüilidade de Suruacá. “Moramos na zona rural e não temos muita preocupação com violência, exploração sexual, drogas. Temos orientações sobre esses assuntos e ninguém procura abusar. Todo mundo se conhece, quase todos são parentes, nesse caso para que ignorar o respeito ao próximo se moramos em comunidade?”, pergunta.

Foto: PSA
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Juventude se apropria dos equipamentos: da rádio-poste para a internet.

Inovação

Não é só de internet e comunicação popular que são feitas as inovações em Suruacá. Além de cada casa ter já instalada uma “pedra sanitária”, com piso de cimento para impermeabilizar corretamente as fossas, os baldes e as cabaças usados para buscar água às margens do rio já foram substituídos pela torneira, onde a água agora é potável e disponível em todas as residências.

O novo sistema de abastecimento de água, inaugurado no ano passado, faz de Suruacá exceção diante de um paradoxo do tamanho da Amazônia: apesar de dispor dos maiores mananciais de água doce do mundo, a região norte do país é de longe a que tem menos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, com condições de saneamento piores que as de países africanos como Somália, República Democrática do Congo, Burkina Faso e Libéria.

De acordo com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sintetizadas pelo IBGE, apenas 5% dos domicílios no Amapá e 5,1% em Rondônia, por exemplo, são adequados do ponto de vista do saneamento. Esses índices são inferiores aos de todas as nações pesquisadas em estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo cruzamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No relatório, as piores condições foram encontradas na Etiópia (6%).

No Brasil, 64,1% dos domicílios se enquadram no que o IBGE classifica de saneamento adequado - ou seja, com abastecimento de água com canalização interna proveniente de rede, esgoto por meio de rede coletora e/ou fossa séptica e lixo coletado. Por trás dessa média, há uma desigualdade que inclui desde índices inferiores a 10%, em estados no Norte, até os 91,9% em São Paulo. O desempenho do Norte (11,5%), aliás, equivale ao de países como Burkina Faso (12%), Níger (12%) e Guiné (13%). A falta emite seus sinais na saúde das crianças. Segundo levantamento realizado pela ONG Projeto Saúde e Alegria (PSA) em mais de 130 comunidades ribeirinhas em que atua na região do Médio Amazonas, 15,7% das mortes são de crianças com até um ano de idade, quase o dobro da média nacional. A maioria delas morre em função da diarréia.

Implementada em conjunto com a comunidade, com parceria do PSA e recursos da Agência de Cooperação Americana (Usaid) e do Comando Militar Sul dos Estados Unidos, a tecnologia de abastecimento de água de Suruacá é inovadora na Amazônia. O mecanismo é movido à energia solar, com um dispositivo que aciona automaticamente a bomba d’água sobre um poço de 60 metros, dispensando o uso do óleo diesel que vem de longas e custosas viagens de barco. O sistema é complementar à primeira caixa-d’água da localidade, instalada há 13 anos com recursos da Fundação alemã Konrad Adenauer. Pela água encanada, cada família pagava R$ 15 mensais, embutidos aí os custos do diesel usado no gerador antigo. Com a nova tecnologia, a conta ficou ainda mais barata.

“Nossa preocupação é que as pessoas tenham acesso a uma água saudável, boa e pura, até porque a maioria dos casos de mortalidade infantil da região ainda é de doenças de veiculação hídrica como diarréia e verminose”, explica o diretor do PSA Paulo Roberto Sposito de Oliveira, conhecido na região pela alcunha de Magnólio. A implantação do sistema, como lembra, não dispensa outros hábitos simples já incorporados pela comunidade, como o uso de filtros e de hipoclorito para tratar a água de beber, fabricado no local com ajuda de células solares.

Dona Martinha, batizada Marta Colares Bentes Faria, celebra a chegada do novo sistema. Dona de 73 anos vividos em Suruacá, ela perdeu três dos dez filhos que teve vítimas de diarréia. Os gêmeos Tiago e Marivaldo morreram, aos sete anos, numa mesma tarde de chuva. No raiar do dia seguinte, foi a vez da filha Maria, de três anos, não suportar a diarréia e morrer. “Foram três filhos no tempo de um dia. Não dá pra botar medida nessa dor”, lamenta a avó de 25 netos: “Tenho para mim a esperança de que essas crianças não vão ter nunca mais nada disso com essa água maravilhosa que tem aqui”, conta.

Dona Martinha lembra também as dificuldades do inverno amazônico, entre junho e setembro, quando desce o volume do rio e formam-se praias naturais com até um quilômetro de extensão. O cenário, que alegra os turistas, fazia o tempo despendido por dia para a coleta de água chegar a mais de duas horas. As crianças, diz, também iam ao rio tomar banho com cabaças em punho, levando à casa quase a mesma água que lhes servia para lavar o corpo. “Os homens e as mulheres têm que se esforçar bastante para levar esse trabalho em frente, não fracassar. É preciso trabalhar com vontade, com esforço de querer conseguir aquilo que não se tem”, exige.

Atualmente cerca de 31 comunidades estão envolvidas diretamente na Rede Mocoronga:

Município de Belterra: Cidade de Belterra, São Domingos, Maguari, Jamaraquá, Acaratinga, Jaguarari, Pedreira, Piquiatuba, Marai, Nazaré, Tauari, Paraíso, Prainha I.

Município de Santarém: Muratuba, Maripá, Solimões, Vila Franca, Capixauã, Vista Alegre do Capixauã, Suruacá, Surucuá, Vila de Boim, Samaúma, Pinhel, Urucureá, Aninduba, São Francisco, São Pedro, Cachoeira do Aruá, Mentai.









Outras Informações: www.redemocoronga.org.br


(*) Notícia disponível em: Rede de Tecnologia Social (RTS) http://www.rts.org.br/noticias/uma-rede-de-comunicacao-comunitaria-para-a-amazonia

Rio Criativo | Projeto SESI Bossa Nova - ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eventos fervilhando!

Oi, pessoal!

A nossa lista de links do blog acabou de ser ampliada!
A professora Ana Carla, que está prestes a participar de 3 grandes eventos internacionais, enviou-nos por e-mail os links abaixo:

O link do Creative Cities Summit 2.0 (http://creativecitiessummit.com/) já estava na nossa lista e acontecerá entre os dias 12 e 15 próximos, na cidade de Detroit, em Michigan (EUA).

O melhor de tudo é que a profa. Ana Carla ficou de nos contar TUDO que rolar nesses eventos em primeiríssima mão! Vamos aguardar! =)

Aproveitando que estamos falando de eventos que estão fervilhando, vamos prestar atenção no evento que o prof. Sydney Sanches (sydney@sanches.adv.br) comentou na aula passada sobre os 10 anos da lei de Direito Autoral no Brasil. Eu não encontrei nenhum link sobre esse evento (que parece que vai acontecer no próximo mês), mas vamos ficar de olho no site da OAB-RJ, certo? E, só para complementar o assunto, lá vai um link que eu encontrei relacionado a essa temática:

Um abraço, gente!

Seminário Internacional sobre Estatísticas Culturais, MinC e IBGE (*)

O Ministério da Cultura e o IBGE convidam para o Seminário Internacional sobre Estatísticas Culturais.

Contamos com a sua participação nesse encontro de especialistas e estudiosos com o objetivo de divulgar trabalhos e promover debates no campo da cultura.

Atenção, não é preciso fazer inscrição prévia para este evento.

(*) Essa mensagem foi encaminhada pela nossa professora Cristina Lins, em 06/10/2008.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Coord. do Sistema de Informações e Indicadores Culturais


Obs.1: Devido a uns probleminhas técnicos (rs), eu me atrasei - bastante - na postagem...=( mas, felizmente, a professora Cristina enviou esta mensagem com cópia para toda a lista da turma.

Obs.2: A programação do evento, cujo arquivo em .pdf veio em anexo no e-mail, não seguirá novamente para os que estão na lista das postagens do blog. Também é possível conferir a programação e outras informações sobre o evento nos links abaixo:

Abraços!

Pour lui, por Flavia Dalla Bernardina (*)

Você me deixa confusa e eu só falo besteiras. Fico querendo, como se fosse, parecer inteligente. Monto um mim, pretendo que tenho opinião sobre assuntos que desconheço. Discordo quando o que quero mesmo é falar que sua expressão é o máximo. Que seja, me julgue! Se falo de astros, das sincronias, e de uma instância zero de pureza que teimo em penetrar. Das festas, das gentes, dos mundos que me são colocados a remontar. Piegas, que seja! Se trago sorrisos, e tento por instantes seduzir. Se falo de aspirações, e vontades imaturas, desilusões não consumidas. Enquanto você trabalha para me trazer para um espaço real, mesmo que esse papel seja meu.
Ou pelo menos eu teria que dizer que quero as coisas num mundo de fibras. É tudo mentira, brinco de fantasias, de conhecer pessoas, e falar com elas. De passar pelos meus maus bocados e não almoçar com a família dia de domingo. De dizer sim para tudo e para todos e colocar os pés pelas mãos. De duvidar da minha própria intuição.
Olhar a grama do vizinho e achar aquele verde-grama sincero. A minha quase fica verde, mas na maioria do tempo permanece amarelada, sem graça. É assim que deveria estar. Nesse amarelo ovo que choca as coisas sob penas quentes. Sua estrutura me atrai. Não me entenda mal...


(*) Disponível no Blog da Flavia "Tubo de Ensaios", na página http://www.tubodeensaios.com.br/.


Que lindo trabalho, Flavia! Obrigada por compartilhar!


Pessoal, como a Flavia, sintam-se muito à vontade para enviar trabalhos, sites, textos, imagens que vocês desejarem compartilhar com os demais! É só enviar para o e-mail do blog economiadacultura@gmail.com

Um abraço a todos! ;-)

Como um CD vai parar na internet antes do lançamento? (*)

OI, gente!

No clima da nossa última aula cujo tema central foi a Propriedade Intelectual, estou postando esta matéria (imagem ao lado) que saiu na seção SuperResposta na edição deste mês da revista Superinteressante.

"Como um cd vai parar na internet antes do lançamento?" descreve brevemente quais são as possíveis respostas a essa pergunta, de acordo com a cadeia produtiva do CD. A informação me pareceu muito útil para a gente.

Para visualizar melhor a imagem (e conseguir ler o texto), basta clicar na imagem ao lado!

Abraços a todos! ;-)

(*) Fonte: Como um cd vai parar na internet antes do lançamento?. Revista Super Interessante. p.60. Editora Abril. Edição 257. Outubro, 2008.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

LABORATÓRIO DE NOVAS MÍDIAS | Cursos: web 2.0, modelos de negócio, direitos autorais e novas mídias

O Laboratório de Novas Tecnologias é um novo programa do Pólo de Pensamento Contemporâneo. Ele oferece cursos sobre o impacto da tecnologia em diversas esferas sociais, incluindo o marketing, a comunicação, a criação artística e os novos modelos de negócio online (da cauda longa ao Creative Commons).

O Laboratório é uma associação do POP com professores do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas, que coordena projetos como o Creative Commons, Cultura Livre, Open Business e A2K, além de possuir parceria com as universidades de Harvard e Yale. O Laboratório conta com uma equipe interdisciplinar coordenada pelo professor Ronaldo Lemos e aborda temas como: direitos autorais, web 2.0, marketing na internet, convergência das mídias, economia virtual, produção colaborativa, comércio eletrônico e TV digital.

Cada módulo do Laboratório tem 10 horas de duração. Os cursos também são oferecidos para instituições, empresas e grupos privados, reunindo módulos variados em até 40 horas-aula. Para mais informações sobre os cursos e os professores, acesse os links abaixo. As vagas são limitadas.

Módulo I
Cultura, produção colaborativa e modelos de negócio na web
Ronaldo Lemos, Luiz Fernando Marrey Moncau, Bruno Magrani e Carlos Affonso Pereira de Souza
04, 06, 11 e 13 de novembro
19h às 21h30

Este módulo enfocará a propriedade intelectual como base das questões envolvendo novas mídias. Novas formas de interação e produção cultural, no centro e nas periferias globais. Modelos de negócio da web: cauda longa, crowdsourcing, distribuição pela internet. A "economia do grátis". Concorrência desleal, marketing viral e de guerrilha, limites e regulamentação do spam, impacto da web 2.0 sobre o marketing e estudo de casos.

Módulo II
Criação intelectual e o ambiente digital
Ronaldo Lemos, Sérgio Vieira Branco Júnior, Pedro Paranaguá e Carlos Affonso Pereira de Souza
18, 19, 25 e 27 de novembro
19h às 21h30

Como proteger as criações intelectuais em tempos de tecnologia digital? Idéias podem ser protegidas? Como agir em caso de infração de seus direitos? Este módulo discutirá temas como: direitos autorais, registro de obras na Biblioteca Nacional, nomes de domínio, marcas e patentes. Será abordada também a proteção de idéias, o uso de acordos de confidencialidade, segredos de negócio e direitos de privacidade, além de medidas judiciais para coibição de infrações e repercussões criminais da infração de direitos.

Contato:
POP – Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103
Jardim Botânico - Rio de Janeiro
Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682


O conteúdo deste post foi uma contribuição da nossa colega Patricia Soares (patriciamkt7@hotmail.com).

Muito obrigada, Patricia!


Um grande abraço a todos!