Você me deixa confusa e eu só falo besteiras. Fico querendo, como se fosse, parecer inteligente. Monto um mim, pretendo que tenho opinião sobre assuntos que desconheço. Discordo quando o que quero mesmo é falar que sua expressão é o máximo. Que seja, me julgue! Se falo de astros, das sincronias, e de uma instância zero de pureza que teimo em penetrar. Das festas, das gentes, dos mundos que me são colocados a remontar. Piegas, que seja! Se trago sorrisos, e tento por instantes seduzir. Se falo de aspirações, e vontades imaturas, desilusões não consumidas. Enquanto você trabalha para me trazer para um espaço real, mesmo que esse papel seja meu.
Ou pelo menos eu teria que dizer que quero as coisas num mundo de fibras. É tudo mentira, brinco de fantasias, de conhecer pessoas, e falar com elas. De passar pelos meus maus bocados e não almoçar com a família dia de domingo. De dizer sim para tudo e para todos e colocar os pés pelas mãos. De duvidar da minha própria intuição.
Olhar a grama do vizinho e achar aquele verde-grama sincero. A minha quase fica verde, mas na maioria do tempo permanece amarelada, sem graça. É assim que deveria estar. Nesse amarelo ovo que choca as coisas sob penas quentes. Sua estrutura me atrai. Não me entenda mal...
(*) Disponível no Blog da Flavia "Tubo de Ensaios", na página http://www.tubodeensaios.com.br/.
Que lindo trabalho, Flavia! Obrigada por compartilhar!
Pessoal, como a Flavia, sintam-se muito à vontade para enviar trabalhos, sites, textos, imagens que vocês desejarem compartilhar com os demais! É só enviar para o e-mail do blog economiadacultura@gmail.com
Um abraço a todos! ;-)
CeM 25 anos! Depoimento: Leonardo Brant
Há um ano
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