Curso de Extensão em Economia da Cultura, UCAM

A Economia da Cultura tem ocupado cada vez mais espaço nas discussões contemporâneas, dialogando com temas candentes como desenvolvimento, políticas públicas, sustentabilidade, turismo, diversidade cultural, meio ambiente, gestão cultural e direitos de propriedade intelectual. Tema ainda embrionário no Brasil, a economia da cultura tem importância fundamental para que consigamos garantir que a cultura seja reconhecida como investimento e não despesa. Investimento em nosso valores, em nossa criatividade, na imagem de nosso país internamente e no exterior e na geração de emprego, renda e inclusão socioeconômica.
Este blog tem como objetivo aproximar os participantes do Curso de Extensão em Economia da Cultura da UCAM e incentivar o debate entre eles e os demais interessados em fomentar uma reflexão dinâmica e colaborativa sobre economia, cultura e desenvolvimento.
Coordenação Acadêmica: Ana Carla Fonseca Reis
Coordenação Executiva: Kátia de Marco
Para mais informações, visite o link: http://www.gestaocultural.org.br/html/extensao.php

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fluxos Econômicos e Cadeias Setoriais


"O mercado mundial de livros edita anualmente em torno de um milhão de novos títulos, cada um com uma tiragem de milhares de cópias, o que representa um título a cada 30 segundos. Supondo-se uma espessura média de 2 cm, seriam necessários 24 km de prateleiras para acomodar um exemplar de cada em uma biblioteca quer se queira universal."

Extraído de "A Economia da Cadeia Produtiva do Livro", BNDES. Fábio Sá Earp e George Kornis. (p. 13)


Prezados,

Nossa última aula do dia 16/08 teve como tema Fluxos Econômicos e Cadeias Setoriais, ministrada pelos profs. Luiz Carlos Prestes Filho e Carlos Frederico Barros. Como em todas as aulas anteriores, vou postar aqui algumas sugestões bibliográficas, de sites relevantes e comentários relacionados ao conteúdo que vimos nesse dia.

O trecho que abre este post (à dir.) é do livro "A Economia da Cadeia Produtiva do Livro" (BNDES, 2005. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/conhecimento/publicacoes/catalogo/ebook.asp), cuja leitura foi sugerida pelo prof. Luiz Carlos Prestes Filho. Esse livro traz dados muito interessantes e os compara entre diversos países, como Estados Unidos, França, Canadá, Espanha, Alemanha e Índia.

Não por acaso, o quadro ao lado do trecho (à esq.) - extraído do Plano Nacional de Cultura - traz uma informação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL -
http://www.pnll.gov.br) que - já sendo uma realidade lastimosa - à luz da magnitude dos dados do fluxo mercadológico editorial mundial, assume um caráter de contra-senso. Esse fato em si já nos instiga a essa leitura, não acham? Por sinal, vale a pena dar uma olhada nos 4 eixos estratégicos do PNLL.

Além desse livro, enfatizamos a relevância de "A Cadeia Produtiva da Economia da Música".
Excelente fonte de pesquisa, riquíssima em dados, e cujo conteúdo visual auxilia bastante a compreensão dos temas abordados. Todo o livro é recheado de gráficos superinteressantes, com destaque para: o fluxo da economia da música (p. 6, 7) - principalmente para os nossos colegas que atuam nessa área, as estruturas de redes (p. 16, 17), a cadeia produtiva da economia da música (p. 30 e 31) e o quadro de circulação de direitos autorais (p. 122). No Apêndice I, vale a pena ler sobre a relação dos sistemas complexos e a fractalidade no estudo da Cadeia Produtiva da Economia da Música.


Seguem abaixo as demais referências sugeridas pelo professor Luiz Carlos Prestes Filho:
  • Revista: “Inteligência Empresarial”, n.8, tema Economia da Cultura, Editora Crie e Coppe/UFRJ;
  • Revista: “Inteligência Empresarial”, n.17, texto de Luiz Carlos Prestes Filho e José Nicodemos Teixeira Rabelo;
  • Revista: “Cultura em Números” n.1, coordenação de Luiz Carlos Prestes Filho, Editora Incubadora Cultural Gênesis da PUC-Rio;
  • Revista: “Conservatória – Música como Fator de Desenvolvimento Econômico”, coordenação de Luiz Carlos Prestes Filho, Editora Incubadora Cultural Gênesis da PUC-Rio;
  • Livro: “A Economia da Cultura a Força da Indústria cultural do Rio de Janeiro”, organização de Luiz Carlos Prestes Filho e Marcos Cavalcanti, editora E-Papers;
  • Livro: “Pão e Circo, Fronteiras e perspectivas da Economia do Entretenimento”, Organização de Fábio Sá Earp, Editora Palavra e Imagem;
  • Livro: “O Concreto e o Virtual – Mídia, Cultura e Tecnoligia”, de Denis de Moraes, Editora DP & A;
  • Livro: “Trabalho Imaterial”, de Maurizio Lazzarato e Antonio Negri, Editora DP & A.;
  • Livro: “Tio Sam chaga ao Brasil”, de Gerson Moura, Editora Brasiliense;
  • Livro: “O Direito do Entretenimento – O Show não pode parar”, de Deborah Sztajnberjh, editora Campus;
  • Livro: “Industria Cultural: A Agonia de Um Conceito”, de Paulo Puterman, Editora Perspectiva.


O prof. Carlos Frederico Barros apresentou na segunda parte da aula como se dá a minuciosa gestão da produção de telenovelas. Além de ter nos enviado artigos relacionados ao assunto ministrado no decorrer da semana, através da coordenação do curso, sugeriu em sala de aula as seguintes fontes complementares:

LIVROS e DISSERTAÇÃO:
  • Creative Industries. John Hartley. Blackwell Publishing;
  • Dissertação “Gestão da Produção Cenográfica”-COPPE/UFRJ-2005;
  • Entertainment Industry Economics - a Guide for Finacial Analysis. Harold L. Vogel. Cambridge University Press.

SITES:

Abraço a todos!



Brasil Design Week | 9 a 14 de setembro de 2008, MAM-RJ

Imagem da home page de www.brazildesignweek.com.br

A primeira edição do evento Brazil Design Week acontece de 9 a 14 de Setembro de 2008, no MAM-RJ, numa área de 1.500 m². Fruto de um investimento de R$ 2 milhões e público estimado de três mil visitantes tem como objetivo expor a capacidade de inovação do design brasileiro e de inseri-lo definitivamente como um agente de transformação da indústria brasileira.

O evento é promovido pela Associação Brasileira de Design (ABEDESIGN) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção e Exportação), Governo do Estado do Rio de Janeiro, Sebrae e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Está sendo formatado como uma grande feira de negócios por meio de um conjunto de atividades que englobam apresentação de cases internacionais e nacionais, seminários setoriais, rodadas de negócios, fóruns e workshops.

Além da exposição “O design Brasil século XXI – Inovação na Indústria Brasileira”, que apresenta cerca de 80 trabalhos de designers brasileiros premiados nacionalmente e internacionalmente. O Brazil Design Week será realizado anualmente com o objetivo de fortalecer o setor e a expectativa é realizá-lo em Nova York, já em 2010.

Trata-se de uma das grandes ações voltadas à promoção de exportação do design brasileiro conduzida pela ABEDESIGN com o suporte da APEX-Brasil. Mais informações sobre o evento no site www.brazildesignweek.com.br.


(Fonte do texto: Site ABEDESIGN. Disponível em: http://www.abedesign.org.br/site/agenda_read.asp?id=69)


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

IBGE e a Cultura

Na última aula a professora Cristina Lins falou que sentiu falta da presença do IBGE (http://www.ibge.gov.br/home/) no nosso blog.

Muito justo.

Concordei ainda mais depois de todas aquelas informações, números, gráficos, estatísticas etc. Realmente não dá pra estimar o valor desses estudos.

Eu destaco neste post alguns deles, mas na coluninha dos links superinteressantes aqui ao lado, esses e outros links estarão disponíveis para que a gente possa visitar SEMPRE, e, assim, nos mantermos antenados e termos fundamentos cada vez mais sólidos para os nossos estudos e projetos.


O primeiro destaque vai para o link do CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas versão 2.0 (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/classificacoes/cnae2.0/cnae2.0.pdf)


Vale observar que novas atividades relacionadas à cultura foram inseridas. (Dar uma olhadinha na página 265)


Outro documento que foi bastante comentado na aula e que pode ser bastante relevante para muitos de nossos projetos é a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (PERFIL). Para consultá-lo e baixar o documento completo, basta visitar o link http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/perfilmunic/2004/munic2004.pdf


Nessa última aula retomamos parte do conteúdo do Plano Nacional de Cultura (disponível no site do MinC), que já nos havia sido apresentado na primeira aula. Como o link permanente para o documento esta na coluna ao lado, vale uma consulta sempre que possível.

Ainda no site do Ministério da Cultura, podemos encontrar o artigo “Informações Estatísticas sobre os Circos”, sobre atividades culturais circenses, de Cristina Lins, publicado em março de 2007.O artigo está disponível no link http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2007/12/informacoes-estatisticas-do-circo-corrigido.pdf)


Digníssimo de visita é o site do ENECULT (www.cult.ufba.br). O Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, órgão complementar da Universidade Federal da Bahia, reúne pesquisas, artigos, dissertações e teses, diversas publicações, notícias de eventos e cursos, dentre outros. Tudo muito sólido e referencial na área dos estudos da cultura. É imperdível!


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Introdução à Economia I

Caros colegas,

Amanhã, como todos sabemos, teremos a nossa segunda aula, intitulada ‘Introdução à economia – uma abordagem prática’, com os profs.: Leandro Valiati (UFRS) e Cristina Lins (IBGE).

A pedido do próprio professor Leandro - após eu tê-lo informado do nosso blog - estou postando aqui o e-mail dele (e o da professora Cristina) para dúvidas, questões, etc.

Após a aula de amanhã, sei que teremos mais conteúdos interessantes para publicar, mas, para começar, seguem as bibliografias sugeridas por ambos:

1) Indicações da Professora Cristina Lins:
E-mail: cristina.lins@ibge.gov.br

Canclini, Nestor, et alii. Políticas culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Editor(es): UNESCO, IPEA, SEBRAE, CCBB, IBGE, Fundação Joaquim Nabuco. Brasília, 2003. 236 p.

Benhamou, F. A economia da cultura. Cotia, SP:Ateliê Editorial, 2007. 19p.

BOTELHO, I. A política cultural & o plano das idéias. IN: Políticas culturais no Brasil / organização Antonio Albino Canelas Rubim. Salvador: EDUFBA, 2007.

LINS, Cristina. P. de C. A demanda e a produção de informações culturais brasileiras: parceria MinC e IBGE. Jul. 2007. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/geral/ascom/economia/a%20demanda.pdf.

LINS, C. P. de C. e ALKMIM, A.C. O Sistema e o “Sistema” – o projeto em curso no IBGE e o estudo sobre a cultura. Revista Observatório Itaú Cultural/OIC – n.4 (jan./mar.2008). São Paulo, SP:Itaú Cultural, 2008.

PERFIL dos municípios brasileiros: Cultura 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 275 p. Acompanha 1 CD-Rom.

Sistema de informações e indicadores culturais : 2003-2005 / IBGE, Diretoria de Pesquisas. - Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 133p. Acompanha 1 CD-Rom.

Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2003; Rio de Janeiro: IBGE, 2006. 126p. Acompanha 1 CD-Rom.



2) Indicações do Professor Leandro Valiati:
E-mail: l.valiati@terra.com.br


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANKIW, Gregory M. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson, 2005.

SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo. Best Seller, 2004

VASCONCELLOS, M. A. S. de e PINHA, D. (orgs). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2006


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIAMBIAGI, Fábio e ALÉM, Ana Cláudia. Finanças Públicas. Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro. Campus, 2000

PINDICK, Robert S. e RUBENFELD, Daniel L. Microeconomia. 4ª Ed. Makron Books, 1998.

REIS, Ana Carla Fonseca. Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável: O Caledoscópio da Cultura. São Paulo: Manole, 2006

ROSEN, Harvey. Public Finance. United States: Irwin, 1995

VALIATI, Leandro e FLORISSI, Stefano (org). Economia da Cultura: Bem-estar Econômico e Evolução Cultural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

O Professor Valiati também disponibilizou a ementa da sua cadeira de Economia da Cultura na pós da UFRGS (http://www.ppge.ufrgs.br/cultura/). 'A bibliografia pode trazer boas dicas', ele garante. O arquivo vai seguir para o mailing da turma.

Abs!